Faça-se a Luz

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Se eu tivesse que resumir o estilo de decoração sueco em uma palavra, ela seria – branco!

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Caracterizado por sua aparência muito clara, arejada e elegante, também é chamado de Gustaviano, nome derivado do rei Gustavo III, que governou a Suécia no final do século XVIII e tinha uma paixão pelos estilos neoclássicos da época - como o estilo Luis XVI na França, por exemplo. Os elementos destes estilos foram combinados em seus palácios e, com o tempo, sua interpretação dos interiores neoclássicos foi adotada pela sociedade sueca.

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A importância da luz do sol para um povo que vive longas horas de escuridão nos meses de inverno é evidente, e talvez este seja também o motivo por sua inclinação pelos interiores brancos ou tonalidades extremamente claras de cinza, verde e azul (depois do branco, a cor mais usada por eles), numa tentativa de levar a claridade aos ambientes internos. Pelo mesmo motivo, os espelhos estão quase sempre presentes.

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As florestas do país são compostas, basicamente, de scots pine e norway spruce, árvores de madeiras simples e macias, das quais são feitos seus móveis. Por esta razão, os suecos desenvolveram seu talento para pintura de modo que valorizassem madeiras nada nobres, conseguindo uma aparência de refinamento. As mesmas madeiras são usadas nos pisos ou substituindo mármore e pedras que, na sua maioria, precisam ser importados.

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Os relógios Mora também são comuns, apesar de sua produção ter se encerrado ainda no século XIX.

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As cortinas são sempre muito leves, para não obstruir a luz do sol. Flores ou plantas verdes são comuns, numa tentativa de trazer frescor para o ambiente. O cristal aparece nas peças de iluminação - de lustres clássicos a arandelas. Eles refletem a luz, multiplicando-a - a jóia da coroa para qualquer ambiente Gustaviano!

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